
Novas gerações no mercado de trabalho: o desafio da retenção de talentos
22 Março 2025
Um ambiente de trabalho saudável e motivador, plano de desenvolvimento e outros fatores além do salário podem fazer a diferença. Veja no artigo!
Os departamentos de Recursos Humanos costumam repetir a mesma conversa: a alta rotatividade entre as novas gerações. "Eles não ficam mais de um ano e saem para viajar", "Não entendo por que ele foi para outra empresa se aqui pagamos melhor", "Como eles preferem mais dias de folga ou um mês sem salário a um aumento?". Essas são perguntas comuns que refletem a necessidade de entender, ouvir e priorizar a equipe para fazer a diferença na gestão de talentos e retenção.
Sabemos que reter talentos é um dos maiores desafios para as empresas atualmente. Não basta oferecer um bom salário: é preciso construir um ambiente de trabalho motivador, que faça os colaboradores se sentirem parte de algo maior. Isso ocorre porque o verdadeiro valor não está apenas nos bens materiais, mas na qualidade de vida das pessoas.
Um mercado de trabalho em constante mudança
O mercado de trabalho mudou radicalmente nos últimos anos. De acordo com o Estudo de Tendências Globais de Talento 2023 da Mercer, 96% dos executivos acreditam que o mercado agora é centrado nos colaboradores. Os profissionais escolhem onde e como querem trabalhar.
Além disso, um relatório da Gallup revelou um dado preocupante: no mundo, apenas 23% dos funcionários estão realmente engajados em seus empregos.
Isso é um problema das empresas ou dos profissionais? Na verdade, é uma mudança de mentalidade. O descompasso entre expectativas e ofertas das empresas é um dos principais motivos para a alta rotatividade, também conhecida como job hopping.
Remuneração flexível: um diferencial na retenção
Oferecer um salário competitivo é essencial, mas não suficiente. A remuneração flexível permite que os colaboradores destinem parte do salário para serviços como transporte, creches, planos de saúde e dias de folga extras. Na Espanha, quase 90% das empresas adotaram esse modelo, aumentando a satisfação e retenção de talentos. Na América Latina, a tendência está crescendo, especialmente no Chile e Peru.
VEJA COMO USAR BENEFÍCIOS NA RETENÇÃO DE TALENTOS
Casos de sucesso na América Latina e nos EUA
- Peru: A Alicorp reduziu a rotatividade em 30% com programas de formação contínua.
- Chile: Empresas como a Entel adotaram modelos de trabalho híbridos, aumentando a produtividade e satisfação dos colaboradores.
- Uruguai: A Tienda Inglesa investiu em cultura organizacional, reduzindo a taxa de desistência em 40%.Brasil: A Unilever usa inteligência artificial para otimizar contratação e retenção.
- EUA: A IBM implementou IA para melhorar a gestão de talentos.
O que realmente importa além do salário
- Ambiente de trabalho: Colaboradores em ambientes positivos são 45% mais produtivos (Universidade de Harvard).
- Oportunidades de crescimento: 94% dos funcionários ficariam mais tempo se a empresa investisse neles (LinkedIn).
- Reconhecimento: O reconhecimento frequente aumenta o engajamento em 30% (Gallup).
Conclusão
Gerenciar e reter talentos vai além de bons salários. É necessário construir uma cultura organizacional forte, oferecer flexibilidade e valorizar cada colaborador. Empresas que colocam os empregados no centro farão a diferença no futuro do mercado de trabalho.
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