Trabalho híbrido: como manter o equilíbrio ideal

Os últimos anos foram intensos no mercado de trabalho: por causa da pandemia em 2020, presenciamos uma verdadeira reviravolta nos formatos, nos jeitos de interagir, nas entregas e muito mais. Tudo mudou de uma hora para outra, o que exigiu uma grande capacidade de adaptação.

E, mesmo após alguns anos nesse processo, quando falamos de temas como o trabalho híbrido ou presencial, os questionamentos sobre presente e futuro ainda são muitos: quais são as melhores maneiras de estruturar a rotina? O que aprendemos e vamos levar para sempre? E, acima de tudo, é possível chegar a um modelo híbrido que funcione e que contribua diretamente para a felicidade no trabalho? Falaremos sobre tudo isso neste artigo. Fique conosco e verá:

• Modelo híbrido: como fica o cenário atual?
• Trabalho presencial: como equilibrar o off e o on? 

Modelo híbrido: como fica o cenário atual?

Segundo a pesquisa Tendências da Empregabilidade 2025, realizada pela Gupy, o crescimento expressivo do trabalho remoto que iniciou durante a pandemia atingiu seu auge em 2022, e vem desacelerando desde então. Em 2024, mais de 80% das novas ofertas de vagas eram para posições presenciais – mas as híbridas apresentam sinais expressivos de expansão, conforme esse novo sistema se estabiliza.

Por muitos anos, o trabalho presencial foi o padrão e, com o fim da pandemia, muitos empregadores se renderam à ansiedade de voltar aos escritórios, incentivados principalmente pela vontade de fortalecer a cultura organizacional e a interação que só é possível com o contato direto entre colaboradores. 

Porém, entre os funcionários, o trabalho remoto é uma alternativa que oferece ainda mais bem-estar e qualidade de vida, fatores que influenciam diretamente na produtividade, criatividade e sucesso de suas entregas.

Considerando esses dois fatores, o trabalho híbrido se apresenta como a melhor alternativa, unindo a interação do presencial com a flexibilidade do remoto. Mas como chegar a um sistema ideal? É o que mostramos a seguir.  

Trabalho presencial: como equilibrar o off e o on?

Mesmo que o trabalho híbrido apresente vantagens, o RH e os gestores têm um grande desafio pela frente. Mas, seja qual for a área de atuação da empresa, o importante é minimizar as consequências negativas que podem vir com ele. Alguns exemplos graves: desinformação, enfraquecimento da cultura corporativa, processos mal explicados e descontentamento com as escalas, entre outros.

A melhor forma de evitar esses problemas é conversar diretamente com os colaboradores. Estabeleça um canal aberto para críticas e sugestões. Dessa forma, você consegue entender o que funciona e o que precisa ser melhorado. Veja outros pontos importantes! 

Escala presencial 

Preocupe-se em definir os dias nos quais os profissionais estarão presencialmente na empresa. É fundamental pré-determinar momentos específicos para que a equipe atue junta — esse tipo de integração é essencial na criação de laços.

Há modelos bastante utilizados atualmente, como o TQQ (terças, quartas e quintas no escritório e o restante da semana em casa), além de semanas e dias alternados.

No entanto, independentemente de fórmulas pré-concebidas, busque saber a opinião dos profissionais envolvidos. Antes de bater o martelo, converse com cada um para entender o que funciona melhor e os motivos. Lembre-se: sempre que possível, a decisão deve agradar a todos.

Tente concentrar todas as atividades que exigem a equipe reunida nessas datas. No entanto, caso precise de encontros extras, avalie a real necessidade antes de pedir a presença dos profissionais. Se exceções forem abertas a todo momento, o modelo de trabalho híbrido perde força e as pessoas começam a ir ao escritório muitas vezes além do combinado. Isso pode gerar insatisfações!

Ferramentas adequadas para o trabalho híbrido

Verifique se, em casa, todos têm uma estação de trabalho que funciona. Veja também se sabem utilizar as plataformas e os programas necessários para a função.

Na empresa, certifique-se que há espaços para acomodar os funcionários confortavelmente — daí a importância de ter um rodízio pré-definido para não haver superlotação.

Além disso, cabe à companhia incluir, de maneira adequada, os colaboradores que estão presentes e aqueles online. Esquecer de quem está em casa, por exemplo, não dando oportunidade de fala, pode ser uma desmotivação e tanto. Muita atenção a esse ponto!

Cultura organizacional 

O sentimento de desconexão da cultura organizacional em sistemas não-presenciais, em parte, tem relação direta com a distância física da empresa. A solução mais óbvia seria insistir na volta ao modelo presencial. 

Mas, segundo um relatório da consultoria Gartner, o mais interessante é motivar as equipes a terem suas microculturas. Ou seja, transportar e adaptar a macrocultura organizacional para o contexto do time.

Este exercício diário é capaz de gerar novamente a sensação de pertencimento e o sentimento de propósito. 

Isolamento no home office

Enquanto trabalhar em casa aumenta a produtividade e contribui para o bem-estar, a falta de interação e de colaboração com os colegas pode prejudicar o desempenho.

Os modelos híbridos resultam em menos experiências compartilhadas. Por isso, aproveite o tempo dos colaboradores de maneira inteligente enquanto estão na empresa. 

Em vez de desenvolver atividades que podem ser feitas no conforto do lar, programe tarefas e outras interações que envolvam a equipe toda — ou conversas diretas com os gestores. Isso fará com que as pessoas tenham interesse em se deslocar até a companhia. 

Hora de descontrair 

O happy hour virtual quebrou um galho enorme durante a pandemia, mas será que esse formato online ainda faz sentido?

Após o longo tempo de confinamento, é natural que as pessoas queiram sair de suas casas para aproveitar os momentos de descanso. Porém, para as empresas que mantiveram o sistema de trabalho remoto (seja para equipes completas ou colaboradores que estão geograficamente dispersos), promover a integração online continua uma necessidade.

Tente promover encontros presenciais e virtuais, equilibrando um e outro modelo para garantir que todos participem. E mais: pense em ações criativas, como a oferta de comidas e bebidas para quem está longe, brincadeiras interativas e incentivar o uso de adereços divertidos. 

Conclusão 

Como vimos, o modelo de trabalho híbrido ainda deve ser a realidade pelos próximos anos. Trata-se de uma excelente oportunidade de construir um formato que seja o ideal para a empresa e para os profissionais. Portanto, o diálogo entre recursos humanos, gestores e colaboradores é a melhor forma de construir essa adaptação.

E aí, quer ajuda nesse processo? Seja qual for a realidade da sua empresa, aqui na Pluxee nós temos um portfólio completo para transformar a experiência das pessoas que atuam em qualquer modelo de trabalho. Peça o contato de um de nossos especialistas e veja como melhorar a produtividade que quem está em home office, sistema híbrido ou 100% presencial.