Produtividade no trabalho híbrido
6 Abril 2022
Entenda no infográfico como estruturar um modelo de trabalho capaz de garantir bem-estar e mais motivação.
O universo corporativo está diferente! Muito se deve ao trabalho remoto, modelo que vem ganhando destaque nos últimos anos. Fazer as tarefas de casa passou de incomum a habitual, principalmente por conta dos altos índices de produtividade registrados durante a pandemia.
Mas como fazer para manter esses indicadores lá em cima? O RH tem um papel decisivo. Neste artigo, te mostramos como assegurar um bom rendimento das equipes. Saiba também:
- O papel do RH no trabalho remoto
- Como criar a configuração ideal
- Infográfico com dicas valiosas
Trabalho em home office exige adaptação
É flexibilidade que o mercado deseja? Então, vamos de trabalho remoto! Muitos colaboradores já buscavam companhias que ofereciam esse tipo de liberdade, seja para atuar em casa ou então mesclar o home office com a presença física.
A pandemia, por sua vez, acelerou o processo de adoção do modelo híbrido mundo afora. Com resultados positivos, como o aumento dos índices de produtividade, a configuração promete ficar - e se consagrar. Mas será que o seu negócio está preparado? É importante refletir.
Como o próprio nome indica, estamos diante de uma modalidade que permite um revezamento entre as atividades in loco, na sede física da empresa, e nas casas dos profissionais. Cada organização é responsável por desenhar o melhor formato, que deve combinar estímulo, bem-estar e equilíbrio.
Em dúvida sobre qual modelo escolher para sua equipe?
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home office, do presencial e do trabalho híbrido!
Como estruturar o modelo de trabalho remoto ideal
Acordar mais tarde, não pegar trânsito e aproveitar a família são vantagens que fazem os olhos das equipes brilharem no trabalho remoto. Não à toa, 53% das pessoas consideram que as entregas são melhores no home office, 52% afirmam ser mais produtivos e 67% sentem maior engajamento, segundo a pesquisa O Futuro da Vida no Trabalho, feita pela Sodexo Insights em parceria com a Harris Interactive.
Motivação não falta! E é exatamente aqui que o RH entra em campo. Cabe ao setor potencializar tudo isso, criando uma configuração organizada e estimulante. O primeiro passo é definir como será a jornada. Previsto na Reforma Trabalhista de 2017 (Lei 13.467), o teletrabalho, como é chamado, pode ser remunerado por entregas ou então por horas trabalhadas. Recentemente, duas Medidas Provisórias (1.108 e 1.109) que asseguram essa flexibilidade foram publicadas no Diário Oficial - e terão caráter definitivo depois da aprovação do Congresso.
Outra mudança significativa é que, antes, para ser considerado remoto, o colaborador só poderia ir duas vezes ao escritório. Agora, não há um limite específico. O regime será híbrido, independentemente dessa distribuição, valendo também para estagiários e aprendizes.
Para facilitar o dia a dia, portanto, procure estabelecer um revezamento para as idas ao escritório. Tal esquema influencia a saúde financeira do negócio, uma vez que ditará o tamanho e as condições dos ambientes físicos.
Com tudo definido, foque na comunicação. Quando há pessoas atuando em lugares diferentes, determinar como será o contato entre elas é vital para os projetos darem certo. Imagine se alguém enviar um e-mail importante e a resposta vier por outro canal, como o WhatsApp? Certamente o fluxo sairá prejudicado. Criar regras e boas práticas é essencial nesse sentido.
As videoconferências, por exemplo, devem ser bem pensadas para não atrapalhar quem está a distância. Lembre-se de orientar as equipes a sempre verificar se há perguntas ou pedidos de participação no chat. Valorizar todos os colaboradores, independentemente de onde estiverem, é essencial!
Trabalho presencial e remoto: modelo híbrido pede flexibilidade
Se o modelo é flexível, não há motivos para insistir em uma configuração engessada. Isso também vale para os benefícios oferecidos. É importante escolher soluções que garantam liberdade de escolha. Quem está no modelo híbrido, por exemplo, come em casa e no escritório. Ou seja, é essencial disponibilizar pacotes adaptáveis.
Outro ponto sensível quando falamos sobre home office é a infraestrutura. Cadeiras desconfortáveis e mesas com a altura errada podem comprometer a saúde. Terá resultados melhores o RH que se preocupar com essas condições, disponibilizando ajuda de custo com recursos como mobiliário, luz e internet. Para se ter uma ideia, enviar materiais de escritório e oferecer uma estação de trabalho ergonômica são os cuidados que mais chamam a atenção dos profissionais, segundo a pesquisa da Sodexo Insights.
Isso mostra que ter sensibilidade para entender as necessidades e os desejos dos colaboradores é o melhor caminho para garantir produtividade e satisfação. De nada adianta oferecer um vale-transporte, por exemplo, se o regime for 100% home office. Mas tal mobilidade será muito bem-vinda caso o modelo híbrido for adotado. Olhe com atenção para o momento da companhia e para as condições que as equipes precisam!
Concluindo
O trabalho remoto veio para ficar! E o motivo é nobre: o modelo tem potencializado as boas entregas e mais equilíbrio entre vida pessoal e profissional para muitas pessoas. Só que é preciso ter uma configuração eficiente para assegurar a produtividade das equipes, bem como o bem-estar de todos.
Nesse sentido, cabe ao RH desenhar as condições, levando em conta sempre a opinião dos colaboradores e a flexibilidade que o formato pede. Aliás, é justamente essa liberdade que tem atraído mais e mais talentos para as empresas! Quer saber como estruturar o modelo ideal para seu time agora mesmo? Confira neste infográfico sobre o home office e outros modelos de trabalho que preparamos especialmente para você!