6 dicas de gestão de RH: o que filmes e séries nos ensinam?

Nada mais propício do que começar essa conversa com um spoiler: filmes e séries dizem muito sobre gestão de RH. É isso mesmo! Sabemos que à primeira vista pode até parecer que esses universos não se relacionam, não é? Mas a verdade é que muitas produções têm roteiros totalmente ligados ao mercado de trabalho e, consequentemente, trazem situações que acontecem de verdade por aí.

A boa notícia é que, junto com esses momentos, geralmente os autores incluem soluções e/ou lições interessantes. E aqui está o valor disso tudo: você pode aproveitar muitas delas para se inspirar  nas suas atividades em gestão de pessoas. Como? Fique conosco por aqui. Você verá 6 dicas de ouro sobre gestão de RH que filmes e séries nos ensinam.

1 - La Casa de Papel: recrutamento inteligente, planejamento estratégico e onboarding certeiro  
Resumo: a série mostra a saga de ladrões que tentam se passar como reféns trancados na Casa da Moeda da Espanha.

A primeira temporada já dá uma sugestão de ouro para o RH: o recrutamento deve ser feito com base nas habilidades necessárias para formar cada time. Um planejamento estratégico garantiu que a escolha dos integrantes do grupo, no caso da série, fosse certeira. Dessa forma, criou-se uma equipe heterogênea, com capacidades que se complementam.

Além disso, quando todos ingressaram no time, foi explicado detalhadamente qual era o papel de cada um e os objetivos das ações que seriam feitas. Ou seja, fica evidente aqui a importância do onboarding para reforçar o propósito e o sentimento de pertencimento.

2 - Uma Advogada Extraordinária: diversidade e boa liderança  
Resumo: Woo Young Woo (interpretada por Park Eun-bin), uma advogada autista, é contratada para integrar o time de uma das maiores empresas de advocacia da Coreia do Sul.

Woo é a primeira autista a se formar em Direito em seu país e tem dificuldade para conseguir um emprego. Quando finalmente alcança esse objetivo, é vista com desdém pelos seus colegas até demonstrar toda a sua capacidade de decorar leis e saber interpretá-las. Seu chefe identifica o potencial da profissional e a coloca nos casos mais difíceis. 

Sendo assim, a série mostra a importância de trabalhar a diversidade nas empresas e saber aproveitar as habilidades e o potencial de cada colaborador. Neste caso, o líder teve grande sensibilidade e destreza para explorar o melhor da advogada.

3 - Ted Lasso: liderança humanizada  
Resumo: Ted Lasso (Jason Sudeikis) é um treinador de futebol americano que foi contratado para comandar um time de futebol na Inglaterra. Ele aceita o desafio mesmo sem ter conhecimentos sobre o esporte.

Embora seja um técnico ruim, Ted Lasso se mostra um ótimo gestor de equipes. Transmite confiança aos seus liderados, além de escutar e dar voz a eles. É um ótimo exemplo de liderança humanizada, essencial para motivar as equipes e evitar o absenteísmo.

4 - O Diabo Veste Prada: gestão do tempo, falta de empatia e turnover  
Resumo: a jovem Andrea Sachs (Anne Hathaway) consegue um emprego como assistente da famosa editora da revista de moda Runway, Miranda Priestly (Meryl Streep). Ela deixa de ter vida pessoal ao ser vítima de uma liderança abusiva.

O filme deixa claro que as lideranças são essenciais na motivação dos profissionais. No caso da assistente, a falta de empatia, humanização e, sobretudo, as condutas abusivas a fazem desistir do emprego. O resultado? Aumento do turnover.

5 - Happy Feet: valorizar as habilidades e explorar os gaps  
Resumo: ao contrário de seus colegas, o jovem pinguim Mano não sabe cantar. Porém, ele acaba encantando todo mundo com a sua habilidade no sapateado.

O filme é um belo exemplo para o RH: é fundamental saber identificar, enaltecer e desenvolver as habilidades de cada profissional. Olhe para seus times, veja quais aptidões cada um tem e ofereça formações sempre que achar que há espaço e/ou vontade de evoluir.

6 - Severance: cuidado com a saúde mental  
Resumo: a série mostra o dia a dia de Mark (Adam Scott) e sua equipe, que atuam no setor de refinamento de macrodados da companhia Lumon. Um chip é instalado no cérebro dos funcionários para que eles não tenham lembranças da vida real enquanto trabalham, o que os faz realizar tarefas repetidamente, sem parar.

Aqui, temos um excelente (e radical) exemplo da importância de haver um equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Cuidar desse aspecto é, sim, dever do RH, para que exista a felicidade no trabalho. Com doenças ligadas à saúde mental cada vez mais presentes no cotidiano profissional, a exemplo da síndrome de Burnout, oferecer um suporte psicológico tem se mostrado um caminho eficiente - e fundamental - para garantir o bem-estar dos times.

Concluindo  
Das telas para a vida real: há sim muitos bons exemplos nos filmes e nas séries quando o assunto é a gestão de RH. Como vimos, para garantir felicidade no trabalho é fundamental trabalhar diferentes aspectos, como liderança humanizada, uma boa gestão do tempo, equilíbrio entre vida profissional e pessoal, um onboarding certeiro e muitos outros (que você pode conferir aqui no site e, também, assinando  a newsletter do Sodexo Insights!).

Uma boa dica para quem trabalha na área é justamente ver esse tipo de produção com o olhar do profissional de RH, sabendo identificar as atitudes que podem render bons resultados na vida real.

Quer ajuda na prática? Bora sair da ficção e falar com especialistas reais que sabem tudo sobre experiência do colaborador e como otimizar os custos? Então, peça o contato de um consultor da Sodexo e encontre a melhor saída para sua empresa ter um RH mais estratégico!